É o que disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista exclusiva à Sputnik nesta quarta-feira (29).
"Compartilhamos a posição de que, antes de tudo, é necessário eliminar suas causas profundas [da crise] e garantir os interesses legítimos de todas as partes", acrescentou Lavrov.
Os futuros acordos sobre a resolução do conflito ucraniano devem basear-se no princípio da segurança igual e indivisível, emendou o ministro.
A última rodada de conversações entre Moscou e Kiev para alcançar um acordo pelo fim das hostilidades ocorreu em 29 de março de 2022, na cidade de Istambul, e desde então os países não voltaram a retomá-las. Antes das negociações na Turquia, as delegações da Rússia e da Ucrânia haviam realizado uma série de consultas em Belarus, no final de fevereiro e nos primeiros dias de março de 2022.
O conflito na Ucrânia, segundo o Kremlin, pode avançar em direção a uma solução política, desde que se leve em conta a nova realidade territorial e se cumpram as garantias de segurança nas quais Moscou insiste.