Panorama internacional

Forças do Iêmen atingem porta-aviões dos EUA no mar Vermelho, dizem houthis

Um chefe dos houthis anunciou que o grupo respondeu a um ataque aéreo norte-americano e britânico na cidade de Al-Hudeidah, onde teriam morrido dezenas de pessoas.
Sputnik
As Forças Armadas do Iêmen responderam ao bombardeio do território do país por aviões dos EUA e do Reino Unido, contou na sexta-feira (31) à Sputnik, membro do escritório do movimento xiita Ansar Allah, ou os houthis.
"A resposta ao bombardeio de algumas cidades e alvos civis no Iêmen por aeronaves norte-americanas e britânicas, que mataram e feriram mais de 58 pessoas, a maioria civis, foi atacar o porta-aviões [norte-americano USS Dwight D.] Eisenhower no mar Vermelho com um grande número de mísseis balísticos, de cruzeiro e drones", disse Husam al-Asad.
"Os ataques contra alvos americanos, britânicos e israelenses continuarão, com base no direito de resposta garantido à República do Iêmen e como parte do apoio ao nosso povo na Faixa de Gaza", segundo ele.
Panorama internacional
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Mais cedo na sexta-feira (11), Yahya Saree, porta-voz militar do Iêmen, informou que o número de mortos em ataques aéreos militares dos EUA e do Reino Unido contra alvos civis na cidade de Al-Hudeidah, no oeste do Iêmen, subiu para 16 pessoas, mais de 40 ficaram feridas, uma estação de rádio e prédios da guarda costeira no porto foram destruídos, e vários navios mercantes foram danificados. Além disso, dois ataques atingiram as residências de Ali Saleh, falecido presidente do Iêmen (1990-20121), e do ex-presidente Ali al-Ahmar (2016-2022).
Os intensos ataques ao Iêmen ocorreram após um discurso do líder houthi Abdul-Malik al-Houthi, que afirmou ter realizado desde novembro de 2023 ataques contra 129 embarcações de Israel, EUA e Reino Unido no mar Vermelho, mar da Arábia, mar Mediterrâneo, e no oceano Índico.
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