Na contramão, a escola Maria Felipa, a primeira registrada no Ministério da Educação como afro-brasileira, tem como objetivo valorizar a memória dos povos africanos e originários e diminuir a visão europeizada na educação. Sua sede fica em Salvador, mas o Rio de Janeiro vai ganhar uma unidade em 2025. Apesar do passado colonial e escravocrata, o Brasil está mais próximo de extinguir o racismo? Quais são os impactos do racismo na nossa sociedade e qual é o papel da escola na luta antirracista?
Thaiana de Oliveira e Maurício Bastos recebem Fábio Conceição, professor de história, com especialização em educação antirracista pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrando em relações étnico-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) e gerente do Núcleo de Diversidade e Inclusão do grupo Bahema Educação; Fatou Ndiaye, influenciadora digital e ativista, que foi vítima de racismo na escola Liceu Franco Brasileiro no ano de 2020; e Elisabeth Fernandes de Souza, socióloga, pedagoga, mestre em educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e supervisora escolar na rede de ensino do município de São Paulo.