Na última quinta-feira (30), a agência de segurança da Suécia informou a repórteres que viu conexões entre os serviços de segurança da República Islâmica e gangues no país europeu. Além disso, alegou que Teerã planejava realizar "atos de violência" contra alvos israelenses e judeus. No dia seguinte, a embaixada iraniana na Suécia negou as acusações.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã acrescentou que as acusações eram infundadas e ainda prejudicavam as relações de longa data entre o Irã e a Suécia, segundo o relatório.
Resposta iraniana ao ataque à embaixada
Também nesta semana, o comandante da Força Aeroespacial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), general Amir Ali Hajizadeh, revelou que Israel enviou uma mensagem através do chanceler do Egito para evitar uma resposta iraniana a um ataque à Embaixada do Irã em Damasco.
Hajizadeh enfatizou que a operação iraniana Promessa Verdadeira foi uma consequência das ações criminosas de Tel Aviv, acrescentando que "se o objetivo de Israel era assassinar comandantes militares iranianos, poderia ter feito isso fora do consulado do Irã na Síria".
"O objetivo israelense era alcançar uma vitória estratégica para compensar a sua derrota em 7 de outubro", declarou o militar, citado pela agência Tasnim.
O comandante observou que a ação de Tel Aviv contra Teerã foi um "erro de cálculo, pois acreditavam que o Irã não responderia, esperando que as forças de resistência agissem em vez disso".