A nota foi a "primeira comunicação" enviada à embaixada na Espanha após as autoridades espanholas reconhecerem oficialmente o Estado Palestino em 28 de maio.
"O Ministério das Relações Exteriores informa que a embaixada (da Palestina) goza de todos os privilégios e imunidades correspondentes aos Estados segundo o direito internacional, em particular a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e a Convenção de Viena sobre Relações Consulares", informaram fontes diplomáticas à agência.
Na última sexta-feira (31), o ministro das Relações Exteriores do país, José Manuel Albares, declarou que as autoridades espanholas enviaram uma nota verbal ao governo israelense rejeitando as acusações contra Madri, em meio às restrições ao funcionamento do consulado do espanhol em Jerusalém.
Em 27 de maio, o Ministério das Relações Exteriores de Israel, em resposta à decisão da Espanha de reconhecer o Estado Palestino, emitiu uma nota diplomática ordenando ao consulado espanhol em Jerusalém que cessasse, a partir de 1º de junho, a prestação de serviços aos palestinos da Cisjordânia.
A Palestina também foi reconhecida como Estado em maio pela Noruega e Irlanda. O Ministério das Relações Exteriores de Israel imediatamente retirou seus embaixadores desses países para consultas e emitiu reprimendas aos embaixadores desses países europeus em Israel.
Até o fim de maio, a Palestina era reconhecida por nove países da União. Além da Bulgária, a região possui o reconhecimento de Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia, Romênia, Eslováquia e Suécia.