Operação militar especial russa

Oficiais da OTAN estão insatisfeitos com falta de estratégia sobre a Ucrânia, diz coronel dos EUA

Para Lawrence Wilkerson, um coronel aposentado do Exército dos EUA, devido à situação política interna, Joe Biden está impedido de tomar medidas recomendadas, como "um cessar-fogo e negociações construtivas".
Sputnik
Os oficiais mais competentes da OTAN estão insatisfeitos com o fato de o Ocidente não ter uma estratégia completa de ação na Ucrânia, disse um coronel aposentado do Exército dos EUA em uma entrevista no YouTube.
"Eles [na OTAN] têm um problema de liderança", de acordo com Lawrence Wilkerson, em declarações ao canal Judging Freedom.
"Percebi que […] há um sério descontentamento entre os oficiais da OTAN que valem alguma coisa. […] Eles dizem sinceramente que na verdade não sabem qual é sua estratégia", apontou.
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Segundo ele, todas as ações ocidentais na Ucrânia têm como objetivo apenas trazer dinheiro para as elites e garantir a reeleição de Joe Biden como presidente dos EUA.
"A situação política interna impede Biden de fazer algo parecido com o que é geralmente recomendado – um cessar-fogo e negociações construtivas", observou o coronel.
Recentemente, políticos de Estados-membros da OTAN, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler dinamarquês Lars Rasmussen e o secretário-geral da aliança Jens Stoltenberg, têm pedido que os países produtores de armas ocidentais permitam que as Forças Armadas da Ucrânia usem essas armas para lançar ataques contra o interior do território russo.
Ao mesmo tempo, outros países da aliança se opuseram. De acordo com o vice-premiê e chanceler italiano Antonio Tajani, a Ucrânia deveria usar as armas recebidas do Ocidente somente em seu próprio território. Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria, classificou igualmente os planos da OTAN como uma "missão maluca".
Vladimir Putin, presidente da Rússia, deixou claro que os representantes dos países da OTAN devem saber "com o que estão brincando" quando falam sobre planos para permitir que Kiev atinja "alvos legítimos" dentro do território russo.
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