"O Hamas acolheu positivamente a proposta de cessar-fogo em Gaza, e agora aguardamos a resposta de Israel", escreve a ANSA Brasil, citando as palavras do ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry.
Conforme disse o ministro egípcio, em coletiva de imprensa em Madri, "a guerra na Faixa de Gaza expõe a região ao caos, e as práticas de Israel violam o direito internacional". Segundo a mídia, Shoukry também apreciou o posicionamento da Espanha, que reconheceu o Estado palestino.
O ministro das Relações Exteriores do Egito ainda pontuou que o Cairo é contrário à presença israelense em Rafah, na fronteira entre a Palestina e o país africano. Na parte palestina da região, mais de 1 milhão de pessoas foram deslocadas à força e cerca de 40 morreram, em decorrência de mais ataques de Israel nas últimas 24 horas.
Netanyahu enfrenta crise interna
Em meio à crescente pressão internacional pelo fim da ofensiva na Faixa de Gaza, o partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra e aliado do premiê Benjamin Netanyahu, apresentou na última quinta-feira (30) um pedido para dissolver o Parlamento do país.
Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar Netanyahu do poder.
O primeiro-ministro enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em Gaza.