Luiz Inácio Lula da Silva escolherá a embaixadora do Brasil na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi, para representar o Brasil na chamada "cúpula da paz" organizada pela Suíça, se for possível.
Conforme a apuração do jornal O Globo, que cita interlocutores do governo, a ideia é enviar alguém para marcar presença do Brasil, mas "sem mandato para tomar decisões".
Neste caso, nem o chanceler Mauro Vieira, nem Celso Amorim, assessor presidencial para assuntos internacionais – membros do primeiro escalão do governo brasileiro, são considerados pelo mandatário para a tarefa.
A Suíça, anfitriã da reunião, convidou delegações de 160 países, dizendo orginalmente que os convites eram para os chefes de Estado ou membros de governos.
Segundo o círculo próximo a Lula, o envio da diplomata brasileira vai, então, ser viável se os organizadores da conferência permitirem que embaixadores possam representar os Estados convidados na cúpula.
Nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ser a favor de uma conferência de paz entre Moscou e Kiev. Entretanto, ele ressaltou que a conferência deve ser reconhecida por ambos os lados, em referência à cúpula que ocorre na Suíça para discutir uma fórmula de paz para o conflito, convocada pela Ucrânia e sem a participação da Rússia.