Panorama internacional

Fico diz que não acredita em ataque 'louco' e chama o agressor de ativista da oposição

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, disse nesta quarta-feira (5) que não acredita que um "louco solitário" o tenha atacado, chamando o agressor de ativista da oposição.
Sputnik
"No dia 15 de maio, um ativista da oposição eslovaca tentou me assassinar por causa das minhas opiniões políticas", disse Fico durante a primeira mensagem de vídeo após a tentativa de assassinato contra ele em meados de maio.
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A mídia e as organizações não governamentais que se opõem ao seu governo tentarão reduzir a importância do que aconteceu e negarão a ligação entre o atirador e a oposição, disse Fico.

"Não tenho motivos para acreditar que este seja um ataque de um louco solitário", cravou Fico.

Sobre o caso

Fico foi baleado na quarta-feira (15), após uma reunião do governo na cidade de Handlova, a 190 quilômetros da capital, Bratislava. O primeiro-ministro passou por uma cirurgia de cinco horas.
O atirador, Juraj Cintula, foi detido imediatamente após o ataque e acusado de tentativa de homicídio.
O Ministério do Interior eslovaco disse que o ataque teve motivação política, uma vez que Cintula não concordava com as ações do governo e, em particular, era contra a interrupção do fornecimento de armas à Ucrânia.
Juraj Cintula, a pessoa que tentou matar o primeiro-ministro eslovaco em meados de maio, está na ala psiquiátrica de um hospital penitenciário.
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