O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda a Taiwan de peças de reposição e reparo de caças F-16 por um valor estimado em US$ 300 milhões (R$ 1,59 bilhão), comunicou na quarta-feira (5) a Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA, na sigla em inglês) do Pentágono.
O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan agradeceu a Washington, sublinhando que a venda aumentaria as capacidades de combate e defesa da Força Aérea da ilha. Ele revelou que a venda seria finalizada em julho deste ano.
Wellington Koo, o ministro da Defesa de Taiwan, disse na quinta-feira (6) aos repórteres que Taiwan deve aumentar sua capacidade de autodefesa e contribuir para a "dissuasão efetiva" na estratégia dos EUA para o Indo-Pacífico.
"Mas, com relação à cooperação militar entre Taiwan e os EUA, há muitas coisas que só podemos fazer, não dizer", disse ele.
A venda ajudará a "melhorar a segurança do destinatário e auxiliará na manutenção da estabilidade política, do equilíbrio militar e do progresso econômico na região", segundo a DSCA.
A China tem exigido repetidamente que os EUA, o maior fornecedor de armas de Taiwan, suspendam a venda de armas para o território autogovernado, que Pequim reivindica como seu. As autoridades de Taipé, por sua vez, apesar de não declararem a independência formal, disseram várias vezes que Taiwan já é independente.