Panorama internacional

Berlim precisa de 75 mil soldados extras para eventual conflito OTAN-Rússia em 2029, diz mídia alemã

A Alemanha precisará de pelo menos 75 mil soldados adicionais para cumprir seus compromissos com a OTAN, à medida que a aliança adapta seu planejamento de defesa para enfrentar o que vê como uma aproximação de um conflito com a Rússia, informou a mídia alemã Spiegel.
Sputnik
Na cúpula de Vilnius do ano passado, os líderes da aliança militar assinaram os primeiros grandes planos de defesa desde o fim da Guerra Fria, detalhando como a OTAN responderia a um ataque russo.
De acordo com a Reuters, a OTAN e os planejadores militares nacionais têm estado ocupados traduzindo os planos em requisitos concretos, identificando a escassez de tropas, armas e outro equipamento necessário para a defesa contra um ataque russo que poderá, segundo altos escalões militares alemães, ocorrer em 2029.
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Os novos requisitos da OTAN significam que a Bundeswehr precisará de 75 mil soldados adicionais para preencher corpos, divisões e brigadas aliadas adicionais necessários para implementar os planos de defesa, disse Spiegel, citando documentos confidenciais sem dar maiores detalhes.
Neste momento, as Forças Armadas alemães têm cerca de 180 mil soldados, ficando aquém da meta de cerca de 200 mil soldados e 80 mil funcionários civis, relata a mídia.
A Alemanha também está buscando ampliar sua frota aérea de defesa. Na quarta-feira (5), o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou que Berlim comprará 20 jatos Eurofighter adicionais da Airbus, conforme noticiado.
A Bloomberg reportou, nesta sexta-feira (7), que Berlim também está em negociações para comprar dez caças de combate F-35 adicionais.
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Para o ex-oficial de guerra psicológica do Exército dos Estados Unidos e ex-analista de contraterrorismo do Departamento de Estado norte-americano, Scott Bennett, o governo dos EUA, junto a aliados, está empurrando sua "agenda de esquerda globalista alarmada" sem qualquer senso de contenção, autorreflexão ou inteligência profissional, enquanto a Rússia está se mantendo e alertando que a conduta do Ocidente pode levar à guerra.
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