"Se houver uma chance de derrotar [a atual presidente moldava] Maia Sandu, e não encontrarmos um único candidato da oposição e todos partidos concordarem, não descarto a possibilidade de concorrer as eleições deste ano", disse Dodon às margens do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
Dodon lembrou que derrotou Sandu eleitoralmente há oito anos, mas perdeu para ela há quatro.
"Muita vezes me perguntam, Igor Nikolayevich, você não quer revanche? Mas não tenho a ambição de participar desta eleição a qualquer custo. O resultado é o mais importante para nós, o objetivo. E o objetivo é mudar a liderança da República da Moldávia, porque este governo está destruindo o país."
Dodon acrescentou que ele e o seu partido estão prontos para cooperar e unir forças com outras figuras da oposição nas eleições presidenciais do país, a fim de "salvar o país".
Pesquisas apontam que mais da metade dos cidadãos da Moldávia discordam de uma série de iniciativas do governo, como as políticas em relação à região autônoma da Gagaúzia e a aproximação do país com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).