Segundo dados provisórios, o grupo conquistou entre 186 e 189 assentos de um total de 720. O partido Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas vem logo depois (135 assentos), seguido do Grupo Renovar (80 assentos) e do Conservadores e Reformistas Europeus (72 assentos). O partido Identidade e Democracia aparecem com 58 assentos, os Verdes 52 e a Esquerda 36.
Von der Leyen declarou que trabalhará no Parlamento com aqueles que partilham objetivos comuns.
"A extrema direita e a extrema esquerda também receberam apoio, por isso os centristas têm uma responsabilidade especial. Podemos ter opiniões diferentes sobre certas questões. Mas é do nosso interesse comum garantir a estabilidade, todos queremos uma Europa forte e estável. Quero continuar o mesmo caminho com aqueles que apoiam a Europa, apoiam a Ucrânia, apoiam o Estado de Direito", declarou ela.
A derrota nas eleições parlamentares europeias fez o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciar a dissolução do Parlamento e o adiantamento das eleições para 30 de junho e o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo, anunciar que "renunciará em breve".
Os resultados preliminares apontam também que os partidos de direita e eurocéticos melhoraram suas posições.
370 milhões de cidadãos dos países da UE foram chamados às urnas para escolher a nova composição do órgão. A participação nas eleições para o Parlamento Europeu registrou 51% dos eleitores, de acordo com dados preliminares divulgados neste domingo pelo serviço de imprensa do Legislativo. Os deputados eleitos exercerão o cargo pelos próximos cinco anos.