Blinken deve visitar o Egito e Israel ainda hoje (10), segundo a Reuters. Ele também pretende garantir que a guerra não se expanda para o Líbano, diz a mídia.
"Apelamos à administração dos EUA para que pressione a ocupação para parar a guerra em Gaza e o movimento Hamas está pronto para lidar positivamente com qualquer iniciativa que garanta o fim da guerra", disse Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, citado pela mídia.
O ataque do Hamas matou 1.200 pessoas e fez cerca de 250 outras reféns, segundo registros israelenses.
Em resposta, Israel lançou um ataque à Faixa de Gaza que matou mais de 37.084 palestinos, informou o Ministério da Saúde de Gaza no domingo (9). Acredita-se que outros milhares de mortos estejam enterrados sob os escombros.
Nesta segunda-feira (10), residentes palestinos disseram que os tanques tentavam avançar mais profundamente em direção ao norte nas primeiras horas do dia, contornando Shaboura, um dos bairros mais densamente povoados no coração da cidade, relata a mídia.
Desde então, as forças blindadas israelenses tomaram toda a faixa fronteiriça de Gaza com o Egito, passando por Rafah até a costa do Mediterrâneo, e invadiram muitos bairros da cidade de 280 mil habitantes, levando cerca de um milhão de pessoas deslocadas que estavam abrigadas em Rafah a fugir para outros locais.
A visita de Blinken ocorre depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, delineou, em 31 de maio, uma proposta de cessar-fogo em três fases de Israel que prevê o fim permanente das hostilidades, a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos e a reconstrução de Gaza.
O Hamas aceitou o acordo, no entanto, Tel Aviv afirmou que nenhum acordo seria feito até que o Hamas "fosse totalmente eliminado" no enclave palestino.