"A guerra retornou à Europa, e seria conveniente perguntar depois da euforia pós-eleitoral como a UE reage ao conflito russo-ucraniano", escreveu ele.
Ao fazer essa pergunta, o autor enfatiza que nas discussões públicas na Europa nenhuma outra opção de resolução do conflito é considerada, exceto "a rendição incondicional da Rússia". Com base nisso, ele conclui que a União Europeia não age de acordo com os objetivos pacíficos declarados, mas serve os interesses "sinistros" da OTAN e dos EUA.
"Parece-me que algo não se encaixa aqui e que a Europa está jogando um jogo sombrio. E esses jogos, o que é pior ainda, terminam mal para ela. E o conflito na Ucrânia não parece exceção", concluiu Melero.
A Rússia manifestou repetidamente a sua disponibilidade para negociações de paz, mas as autoridades de Kiev introduziram uma proibição das mesmas a nível legislativo. Ao mesmo tempo, o Ocidente ignora as constantes recusas de Kiev ao diálogo.