Batizada de Fundo do Poço, a operação cumpriu sete mandados de prisão preventiva e outros 46 de busca e apreensão em São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Paraná. O presidente do Solidariedade, que assumiu o cargo após a incorporação do PROS pela sigla, é o principal alvo da operação e segue foragido.
Até o momento, três pessoas foram presas: Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital, Sandro do PROS, que foi candidato em 2022, e Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade. Os investigados respondem por apropriação indébita, organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral, lavagem de dinheiro, furto qualificado e apropriação de recursos eleitorais.
De acordo com a PF, o antigo PROS utilizou candidaturas laranjas para o superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e também desviar recursos partidários. As investigações foram iniciadas após a denúncia de um ex-presidente do partido.
Ainda segundo as apurações, ocorreu lavagem de dinheiro "por meio da constituição de empresas de fachada, aquisição de imóveis por meio de interpostas pessoas e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos laranjas e ao partido".