De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o valor em maio foi 10,2% inferior na comparação com a exportação de US$ 16,76 bilhões (cerca de R$ 88,72 bilhões) no mesmo mês de 2023.
Em termos absolutos, houve queda de US$ 1,71 bilhão (cerca de R$ 9,2 bilhões) nas vendas externas.
A pasta justificou a diminuição pelos menores preços médios de exportação e, também, devido à redução do volume global exportado.
Os produtos que mais contribuíram para abrandar a queda das exportações no mês foram café verde, algodão não cardado nem penteado, celulose e açúcar de cana em bruto.
Um dos destaques das exportações brasileiras do agronegócio, o complexo sucroalcooleiro continua a registrar recordes de exportação. O setor elevou as exportações de US$ 1,24 bilhão (cerca de R$ 6,67 bilhões) em maio de 2023 pra US$ 1,43 bilhão (cerca de R$ 8 bilhões) em maio de 2024 (+15,3%).
O volume recorde de açúcar exportado para os meses de maio foi o fator responsável por esse bom desempenho. Com essa produção recorde, o Brasil exportou 2,81 milhões de toneladas em maio (+16,7%).
As carnes também estão entre os principais setores exportadores do agronegócio brasileiro, sendo responsáveis por 14,2% de todas as vendas externas do agronegócio. Foram registrados US$ 2,13 bilhões (cerca de R$ 11,45 bilhões) em maio de 2024, valor 2% superior na comparação com os US$ 2,09 bilhões (cerca de 11,24 bilhões) exportados no mesmo período de 2023.
Os produtos florestais ficaram na terceira posição entre os principais setores exportadores do agronegócio, registrando US$ 1,55 bilhão (cerca de R$ 8,33 bilhões) em vendas externas (+25,5%). Ao contrário do complexo soja e das carnes, houve elevação nos preços médios de exportação nos produtos florestais.
O principal motivo dessa alta ocorreu devido ao incremento do preço internacional da celulose, que passou de US$ 403 (cerca de R$ 2 mil) por tonelada em maio de 2023 para US$ 551 (cerca de 3 mil) por tonelada em maio de 2024 (+36,8%). A China é o principal importador desse produto brasileiro.