É o que disse o representante permanente russo na ONU, Vasily Nebenzya, à Sputnik.
"Estamos convencidos de que a adesão da Palestina à ONU ajudaria a lançar um processo de negociação igualitário entre palestinos e israelenses sobre um conjunto de questões de estatuto final, cujo resultado seria a criação de um Estado palestino nas fronteiras de 1967 com a sua capital no Jerusalém Oriental, coexistindo em paz e segurança com Israel, de acordo com as decisões legais internacionais aprovadas", disse Nebenzya.
Adesão foi vetada pelos EUA
Os Estados Unidos vetaram em 18 de abril o pedido da Palestina de adesão plena às Nações Unidas durante uma votação no conselho. O veto dos Estados Unidos à proposta de resolução sobre a adesão plena da Palestina à Organização das Nações Unidas (ONU) é, segundo Nebenzya, uma tentativa desesperada de mudar o curso da história.
A Palestina tem status de observadora na organização desde 2012.