O documento revela que a participação de renováveis na matriz elétrica aumentou para 89,2% e foi marcada pela manutenção da oferta de energia hidráulica, crescimento da geração eólica e solar fotovoltaica e redução da geração por gás natural e derivados de petróleo.
O aumento da oferta de biomassa, e das fontes eólica e solar, contribuíram para que a matriz energética brasileira aumentasse sua renovabilidade para 49,1%. O percentual é muito superior ao observado no resto do mundo, em torno de 14,7%, segundo o estudo.
No consumo final, foi destaque o crescimento do consumo de biodiesel no país em quase 20%, oriundo do aumento da mistura obrigatória do biodiesel no diesel fóssil a partir de abril de 2023.
O consumo de eletricidade também se destacou por crescer 5,2% devido a maior demanda do setor Residencial de 14,1 TWh (+9,1%).
O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, extensa pesquisa e contabilidade de dados relativos à oferta e ao consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório apresenta atividades como extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, distribuição e uso final da energia.