Panorama internacional

Mídia: EUA apoiam batalhão neonazista da Ucrânia desde 2023, apesar de proibição

O Batalhão Azov da Ucrânia (organização terrorista proibida na Rússia) recebeu assistência dos EUA em 2023, apesar das proibições oficiais de Washington, de acordo com reportagem divulgada neste sábado (22) pelo site de notícias The Intercept.
Sputnik
"Uma foto, publicada pela própria unidade [Azov] parece sugerir que os EUA estavam fornecendo apoio já desde dezembro do ano passado," afirma o artigo.
A foto em questão foi publicada nas redes sociais e mostra um comandante da Azov com certificado datado de dezembro de 2023 para treinamento militar sob o Comando de Operações Especiais dos EUA na Europa. Ao lado dele, há uma pessoa vestida com trajes militares americanos e o rosto oculto.
Outra imagem mostra indivíduos em uniformes militares segurando uma bandeira dos EUA ao lado de pessoas com uma bandeira do emblema da Azov. As fotos colocam em dúvida a veracidade de que a proibição algum dia existiu.
Ex-funcionários dos EUA também expressaram dúvidas sobre a decisão do Departamento de Estado, dada a complexa reorganização e o status oficial da unidade, diz a matéria.
Panorama internacional
EUA suspendem proibição de fornecimento de armas ao Batalhão Azov da Ucrânia, diz mídia
Na semana passada, o Washington Post relatou que os EUA suspenderam o embargo de armas ao Azov. De acordo com a mídia, a unidade "passou pelo escrutínio da [Lei] Leahy", que proíbe a prestação de assistência militar dos EUA a unidades estrangeiras condenadas por graves violações dos direitos humanos.
O Departamento de Estado afirmou que não encontrou "evidências" de tais violações não esclareceu quando a proibição foi suspensa ou se os militantes da Azov receberam armas dos EUA.
Os EUA haviam proibido a ajuda à Azov devido a sua ideologia neonazista. No entanto, no ano passado, o Washington Post citou uma fonte do Departamento de Estado admitindo que a proibição não teve efeito prático.
O congressista Paul Gosar mencionou que a restrição foi diluída após membros da Azov serem integrados às Forças Armadas e à Guarda Nacional da Ucrânia, formando unidades armadas separadas com seu envolvimento.
O Azov é uma das unidades militares mais notórias do Exército ucraniano, havendo evidências de que os seus soldados praticam tortura, abuso de civis, neonazismo e brutalidade excessiva, desde a sua fundação, contra minorias étnicas e oponentes políticos, intimidando ucranianos de língua russa, e cometendo vários crimes de guerra.
O Supremo Tribunal da Rússia designou a Azov como uma organização terrorista e proibiu suas atividades. Especialistas concluíram que a ideologia da Azov inclui "racismo biológico extremo", planos para a segregação legal de outras raças, e a rejeição à democracia, moralidade e direito internacional.
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