A potência operacional ultrapassou em junho 14 gigawatts (GW) como a capacidade instalada de Itaipu.
De acordo com a associação, todas as unidades da federação têm usinas solares de grande porte. O Nordeste ocupa a liderança, com 59,8% de potência instalada. Em seguida, vêm o Sudeste, com 39,1%, e o Sul, com 0,5%. Completam a lista o Norte e o Centro-Oeste, com 0,3% cada.
Em 2023, o país produziu 15,7 gigawatts de potência máxima de energia fotovoltaica. Com 4% do mercado global, é o terceiro maior produtor de energia solar do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos.
O total de energia disponibilizada no Brasil cresceu 3,6% em 2023 em relação ao ano anterior, de acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) 2024.
O documento revela que a participação de renováveis na matriz elétrica aumentou para 89,2% e foi marcada pela manutenção da oferta de energia hidráulica, crescimento da geração eólica e solar fotovoltaica e redução da geração por gás natural e derivados de petróleo.
O aumento da oferta de biomassa, e das fontes eólica e solar, contribuíram para que a matriz energética brasileira aumentasse sua renovabilidade para 49,1%. O percentual é muito superior ao observado no resto do mundo, em torno de 14,7%, segundo o estudo.
No consumo final, foi destaque o crescimento do consumo de biodiesel no país em quase 20%, oriundo do aumento da mistura obrigatória do biodiesel no diesel fóssil a partir de abril de 2023.