Israel pretende usar o serviço de satélite Starlink do bilionário Elon Musk para manter a conectividade com a Internet caso haja uma guerra total com o grupo libanês Hezbollah que cause interrupções de energia em Israel, escreve na terça-feira (25) o jornal israelense Calcalist.
Ela relatou que os ministérios das Finanças e das Comunicações estavam tentando usar os 5 mil satélites de baixa órbita da Starlink para garantir um fluxo estável de dados e informações às autoridades estatais durante emergências.
Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, foi a Washington no domingo (23) para discutir a próxima fase da guerra de Gaza e a escalada das hostilidades na fronteira com o Líbano, onde há troca de tiros com o Hezbollah que alimentam o medo de um conflito mais amplo e que poderia levar a ataques com mísseis contra a rede elétrica e outras infraestruturas de Israel.
Em fevereiro, Shlomo Karhi, ministro das Comunicações de Israel, deu permissão à Starlink para operar em Israel e na Faixa de Gaza.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, começou a atacar Israel logo depois que o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra em Gaza, e os dois lados têm trocado disparos nos meses desde então. O Hezbollah garantiu que não parará até que haja um cessar-fogo em Gaza.