Os enterros datam de entre o século VI a.C. e o século II d.C. e contêm restos mumificados que prometem lançar uma nova luz sobre a morte e a doença na classe média de Aswan naquele período, escreve The History Blog.
As tumbas foram construídas em mais de dez camadas de terraços. Nenhum outro túmulo havia sido descoberto no Egito com esse tipo de terraceamento. Destaca-se que o local tinha sido saqueado na antiguidade, mas algumas câmaras entalhadas na pedra contêm objetos funerários que sobreviveram, incluindo sarcófagos de pedra e de madeira, mesas de oferendas, estatuetas pintadas, figurinhas, lâmpadas de terracota e grandes fragmentos de cartonagem vividamente pintada.
A presença das lâmpadas sugere que os túmulos podem ter sido visitados por sobreviventes para fins de luto e rituais.
Os corpos encontrados incluem um adulto, que se acredita ser uma mulher, com uma criança que tinha entre um e dois anos quanto eles morreram. Eles estavam encostados um ao outro no sarcófago de pedra. Pesquisadores sugerem que podem ser um dos pais e o filho.
Raios X e estudos antropológicos dos restos humanos criaram um valioso compêndio de informações sobre a vida, doença e morte no Egito do período greco-romano. Por exemplo, entre 30% e 40% dos falecidos eram jovens, variando de recém-nascidos a adolescentes.
Os túmulos variam em estilo arquitetônico, com alguns apresentando entradas abobadadas e pátios abertos, enquanto outros são esculpidos diretamente na rocha.