Panorama internacional

FMI pede que usuários de ativos russos garantam que ação não prejudicará o sistema monetário global

O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu que os países que utilizam ativos russos garantam que o sistema monetário global não será prejudicado.
Sputnik
É o que disse, nesta sexta-feira (28), Gavin Gray, chefe da missão do FMI na Ucrânia.
"Pedimos aos países envolvidos que garantam que qualquer ação tenha fundamentos legais suficientes", disse Gray.
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Uso dos ativos russos

Em 24 de junho, a União Europeia aprovou a primeira parcela da ajuda a Kiev a ser financiada pelos juros dos ativos russos congelados, apesar do veto da Hungria, uma medida sem qualquer tipo de precedente legal no sistema internacional.
A decisão da União Europeia (UE) de financiar Kiev com 1,4 bilhão de euros (aproximadamente R$ 8,27 bilhões) proveniente dos lucros dos ativos russos congelados mostra que "o Ocidente continua roubando", segundo o que o correspondente de guerra francês Laurent Brayard disse à Sputnik.
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Ele também questionou a democracia na Europa, afirmando que quem toma as decisões está nos EUA.
Por outro lado, a ministra das Relações Exteriores holandesa, Hanke Bruins Slot, confirmou que este 1,4 bilhão de euros (R$ 8,4 bilhões) seriam utilizados para comprar munições, artilharia, mísseis e sistemas de defesa aérea para a Ucrânia.
A UE e o G7 bloquearam ativos russos no valor de 300 bilhões de euros (aproximadamente R$ 1,7 trilhão), depositados em bancos ocidentais, desde o início da operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. A operação tem como objetivo defender as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) do genocídio cometido por Kiev e enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da OTAN em direção ao leste.
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