Em novas imagens do incidente publicadas nas redes sociais, é possível ver que o foguete caiu em uma área montanhosa da cidade de Gongyi, na região central da China.
O foguete liga os propulsores e cerca de um segundo depois uma explosão ocorre na sessão dos motores.
A teoria mais provável é de que as abraçadeiras que deveriam segurar o foguete na plataforma tenham se rompido, liberando a subida descontrolada do veículo.
A Space Pioneer, também conhecida como Beijing Tianbing Technology, disse que "a destruição da ligação estrutural entre o corpo do foguete e a plataforma de teste resultou no desprendimento do primeiro estágio do foguete da plataforma de lançamento. Após a decolagem, o computador de bordo foi desligado automaticamente, e o foguete caiu nas montanhas profundas a 1,5 quilômetro a sudoeste da plataforma de teste. O corpo do foguete caiu na montanha e se desintegrou", afirmou a empresa, citada pelo jornal O Globo.
A ideia é usar o Tianlong-3 para construir uma rede de Internet via satélite da China, comparável à Starlink, da SpaceX.
Segundo a Space Pioneer, o desempenho do produto do foguete é comparável ao Falcon 9 da SpaceX, acrescentando que ele será capaz de lançar o foguete mais de 30 vezes por ano após o primeiro voo bem-sucedido do foguete.
Em abril de 2023, a empresa lançou com sucesso seu foguete Tianlong-2, tornando-se a primeira operadora de lançamentos comerciais da China a enviar um foguete de carga líquida ao espaço e colocá-lo em órbita com sucesso, conforme noticiado.