Em comunicado, é dito que a decisão foi tomada devido às acusações da Geórgia de que os EUA e outros membros ocidentais estão tentando pressionar o país a abrir uma segunda frente contra a Rússia para aliviar a pressão sobre a Ucrânia.
"Os Estados Unidos iniciaram uma revisão abrangente do relacionamento bilateral Estados Unidos-Geórgia. Como parte dessa revisão, os Estados Unidos adiarão indefinidamente esta interação do exercício Noble Partner na Geórgia, originalmente agendado para 25 de julho a 6 de agosto de 2024", disse o Departamento de Defesa na declaração.
Os EUA determinaram que "este é um momento inapropriado para realizar um exercício militar em larga escala na Geórgia", acrescentando que Washington continuará a parceria com as Forças Armadas da Geórgia pela soberania e integridade territorial da nação.
Mais tarde, o Ministério da Defesa georgiano lamentou a decisão norte-americana.
"O Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério da Defesa da Geórgia têm formatos mutuamente benéficos para a cooperação no domínio da defesa e segurança. Apesar do adiamento dos exercícios, os formatos acima mencionados continuam, incluindo os preparativos para o exercício multinacional Strong Spirit 2025", afirmou a pasta.
A lei de "influência estrangeira" prevê que organizações, incluindo veículos de mídia, que recebem mais de 20% de seu financiamento do exterior se registrem no Estado. Ela também exige que publiquem relatórios financeiros anuais.
A lei foi introduzida pela primeira vez em 2023, porém foi arquivada após desencadear protestos. Enfim, em junho, foi reintroduzida pelo Parlamento.
Críticos dizem que a lei prejudicará a democracia, mas membros da maioria governante argumentam que ela aumentará a transparência.