Panorama internacional

'Não vemos razão' para que os EUA intervenham nas tensões com a China, dizem as Filipinas

O comando militar filipino contou à mídia que recebeu propostas de ajuda americana, mas está resolvendo a situação sozinho em meio ao conflito com Pequim.
Sputnik
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas das Filipinas anunciou na quinta-feira (4) que seu país rejeitou as ofertas de assistência dos EUA em operações no mar do Sul da China em meio a tensões contínuas com Pequim, escreve a agência britânica Reuters.
O general Romeo Brawner Jr. disse que Washington havia oferecido seu apoio e detalhou que a proposta não era uma resposta direta ao incidente de 17 de junho no mar do Sul da China, mas um reflexo da "aliança militar duradoura entre os dois países", indica na sexta-feira (5) a mídia.

"Sim, é claro. Eles têm nos oferecido assistência e nos perguntado como podem nos ajudar de alguma forma", disse Brawner, acrescentando que as Filipinas não pediram nenhum apoio para gerir a situação.

"Mas ainda não lhes pedimos [nada] porque, por ordem do nosso presidente [filipino Ferdinand Marcos Jr.], temos que confiar em nós mesmos primeiro", esclareceu.
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Por sua vez, Eduardo Año, conselheiro de segurança nacional das Filipinas, disse que Manila queria que fosse uma "operação puramente filipina".

"Esse é nosso interesse nacional legítimo. Então não vemos razão para que eles [os EUA] intervenham", concluiu.

Washington tem um Tratado de Defesa mútua com Manila, o chamado Acordo de Cooperação em Defesa Aprimorada (EDCA, na sigla em inglês), que foi assinado em 2014 e aprimora o Tratado de Defesa Mútua, de 1951.
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