Panorama internacional

Dinamarca retira navio líder de força da OTAN no mar Vermelho em meio às falhas da defesa antiaérea

O país europeu decidiu remover a fragata Iver Huitfeldt, que integrava o Grupo Marítimo Permanente Um da OTAN no mar Vermelho, e que combate os houthis.
Sputnik
Copenhague retirou a fragata dinamarquesa Iver Huitfeldt como navio líder do Grupo Marítimo Permanente Um da OTAN no mar Vermelho, informou na sexta-feira (5) o portal Defense News.
A Iver Huitfeldt foi enviada em janeiro ao mar Vermelho para participar de uma missão de proteção internacional para proteger o tráfego marítimo de cargas contra ataques dos militantes houthis do Iêmen, escreve o portal.
Esperava-se que as fragatas Iver Huitfeldt e Niels Juel demonstrassem um papel de liderança para o grupo naval, que fornece uma capacidade de resposta naval imediata no Atlântico Norte, mar do Norte e no mar Báltico, entre 11 de julho e 5 de novembro.
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No entanto, as falhas da defesa antiaérea da fragata durante seu deslocamento para o mar Vermelho no início deste ano ainda não foram corrigidas.
"Tivemos que mudar a contribuição dinamarquesa para o SNMG1 da OTAN, pois os desafios enfrentados pela tripulação da Iver Huitfeldt durante a missão no mar Vermelho ainda não foram resolvidos – portanto, estamos seguindo a recomendação do Comando de Defesa de não enviar a fragata para o serviço marítimo", anunciou em 27 de junho Troels Poulsen, ministro da Defesa da Dinamarca.
Assim, alguns dos sistemas de armas e de missão da embarcação apresentaram grandes deficiências durante uma resposta a drones em 9 de março, o que impediu o disparo de mísseis terra-ar contra as ameaças que se aproximavam por cerca de 30 minutos. A fragata começou a navegar de volta para casa cerca de duas semanas após o incidente.
Um relatório de 13 páginas do governo dinamarquês divulgado em maio, constatou que o problema começou no sistema de lançamento do míssil Evolved SeaSparrow, onde uma condição de erro desconhecida ocorreu após o disparo do primeiro míssil.
Poulsen considerou "necessária" a decisão de retirar a fragata, e prometeu que, assim que as falhas do equipamento de defesa antiaérea fossem corrigidas, a embarcação estaria novamente pronta para o serviço.
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