Panorama internacional

Médico de Biden teve reunião com especialista em doença de Parkinson, diz mídia

Joe Biden, presidente dos EUA, durante o debate presidencial com Donald Trump, candidato republicano à presidência e ex-presidente (2017–2021), organizado pela emissora norte-americana CNN em Atlanta, Geórgia, nos EUA, em 27 de junho de 2024
De acordo com o The New York Post, em janeiro o médico de Joe Biden se encontrou com um dos principais neurologistas norte-americanos, embora não se saiba o tema exato da reunião.
Sputnik
Kevin O'Connor, médico de Joe Biden, presidente dos EUA, recebeu o dr. Kevin Cannard, um dos principais neurologistas dos Estados Unidos e especialista em doença de Parkinson, na Casa Branca no início deste ano, informou no sábado (6) o jornal norte-americano The New York Post (NYP), citando dados de um registro de visitas.
"O dr. Kevin Cannard, especialista em doença de Parkinson do Centro Médico Walter Reed, reuniu-se com o dr. Kevin O'Connor e dois outros na clínica da Casa Branca em 17 de janeiro, segundo os registros", disse o NYP.
O jornal descreve Cannard como um especialista em neurociência com mais de duas décadas de experiência, que também apoia a administração presidencial.
Joe Biden em evento de campanha na sede do United Steelworkers, sindicato em Pittsburgh, Pensilvânia. EUA, 17 de abril de 2024
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A Casa Branca não havia informado anteriormente sobre a visita desse especialista. Também não há informações sobre o tema da reunião, mas, de acordo com a avaliação de Ronny Jackson, ex-médico dos ex-presidentes Barack Obama (2009-2017) e Donald Trump (2017-2021), que agora representa o Texas na Câmara dos Representantes, a reunião provavelmente se referia à condição de Biden.
"Ele [O'Connor] deveria estar lidando apenas com o presidente e sua família", disse ele à mídia.
Um outro convidado da Casa Branca que esteve na reunião com O'Connor foi o cardiologista John Atwood, do mesmo centro médico em Bethesda, Maryland. Já a identidade de um quarto participante não pôde ser determinada.
Anteriormente, Jackson apontou para a presença de uma "doença cognitiva" de Biden, tendo em vista o desempenho do chefe de Estado no debate fracassado com Trump em 27 de junho em Atlanta, Geórgia, EUA.
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