Os Estados-membros da OTAN se sentem muito mais confiantes em sua capacidade de lidar com Donald Trump, caso ele vença as eleições presidenciais dos EUA, do que durante seu primeiro mandato, indicou no domingo (7) o jornal norte-americano Politico.
"De muitas maneiras, os Estados-membros da OTAN se sentem muito mais confiantes em sua capacidade de lidar com Trump do que quando ele chegou ao poder pela primeira vez", disse o jornal.
De acordo com ele, o retorno de Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2021, se tornou o principal tópico das reuniões mensais dos embaixadores europeus em Washington. Conforme observado, em uma dessas reuniões um representante de um dos países perguntou a seus colegas se eles não estavam fazendo algo irrealista.
"Podemos realmente nos preparar para Trump? Ou devemos antes esperar e ver como será a nova realidade?", questionou o representante de um país não identificado, segundo o Politico.
A mídia também explica que os líderes estrangeiros são, em sua maioria, a favor da reeleição de Joe Biden e temem que o retorno de Trump à Casa Branca prejudique a aliança e comprometa seus esforços para apoiar a Ucrânia.
Biden é altamente considerado como tendo tido um desempenho ruim no primeiro debate com Donald Trump, que ocorreu na noite de 28 de junho em Atlanta, Geórgia, EUA. O presidente dos EUA em exercício gaguejou e fez pausas, nem sempre articulando claramente o pensamento e, após o evento, a lente da câmera de televisão registrou o momento em que sua esposa Jill Biden o ajudou a descer as escadas.
Políticos e jornalistas estão agora dizendo que os democratas podem recusar a nomeação de Biden para a eleição presidencial de novembro de 2024, e substituí-lo por outro candidato. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade na convenção em agosto, mas, na prática, será difícil tirar da disputa Biden, que venceu as primárias democratas, a menos que ele se retire. A equipe de Joe Biden diz que ele não vai desistir e se retirar da disputa.