"O FSB da Rússia frustrou outra tentativa dos serviços secretos ucranianos de realizar uma operação para desviar para o exterior um bombardeiro estratégico de longo alcance Tu-22M3 da Força Aeroespacial da Rússia, revelando o envolvimento de serviços secretos dos países da OTAN em sua preparação e implementação", disse o comunicado.
Os serviços de inteligência ucranianos tentaram levar a cabo uma operação para desviar para o exterior uma aeronave porta-mísseis, planejando aliciar um piloto militar russo e induzi-lo a voar e pousar o avião no território ucraniano. Para isso, foi proposto ao piloto uma elevada quantia de dinheiro e cidadania italiana.
"Durante um jogo operacional, os serviços de contra-inteligência russos receberam informações que ajudaram as Forças Armadas russas a atingir o aeródromo Ozernoe do Exército ucraniano", detalha o FSB.
"Jogo operacional" é o sistema de medidas de contra-inteligência em que as ações do inimigo ficam sob o controle e vão na direção favorável para a contra-inteligência.
De acordo com o piloto russo envolvido, um representante dos serviços secretos ucranianos contatou-o via Telegram. O homem disse que se chamava Pavlo e começou a conversa com ameaças aos parentes próximos do piloto em causa.
Além disso, o membro dos serviços secretos ucranianos exigiu que o piloto incendiasse equipamentos aéreos e transmitisse os dados da aeronave – número de bordo, condição técnica e o gráfico de manutenção.
Depois de receber essas mensagens, o piloto imediatamente contatou seu comando e relatou o incidente.
O Tu-22M3 é um bombardeiro supersônico de longo alcance projetado para atingir alvos navais e terrestres com mísseis guiados e bombas aéreas. A aeronave também é capaz de transportar bombas convencionais e nucleares e mísseis aerobalísticos e de cruzeiro.