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Promotor peruano pede 30 anos de prisão para filha de Fujimori por lavagem de dinheiro

O Ministério Público do Peru solicitou nesta terça-feira (9) pena de 30 anos e dez meses de prisão para Keiko Fujimori, líder da Fuerza Popular, no julgamento que ela enfrenta por dinheiro lavagem de bens, acusada de receber fundos ilícitos para financiar suas campanhas presidenciais em 2006 e 2011.
Sputnik

"No total, a pena específica solicitada para a acusada Keiko Sofía Fujimori é de 30 anos e dez meses de reclusão, multa de 730 dias e inabilitação [para o serviço público] de 15 anos e cinco meses", disse o promotor Domingo Pérez durante a audiência judicial realizada em Lima.

O julgamento oral começou no dia 1º de julho, após passar pela fase investigativa e pelo controle da acusação, e deve durar cerca de dois anos.
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Fujimori é acusada dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsas declarações em processos administrativos, falsidade genérica e obstrução de justiça.
A filha do ex-presidente preso Alberto Fujimori (1990–2000) é acusada de ter recebido dinheiro da empreiteira brasileira Odebrecht. Ela nega as acusações. Segundo a promotoria, Fujimori teria recebido dinheiro ilícito para financiar suas campanhas de 2006 e 2011.
Fujimori é julgada em conjunto com outros membros do seu ambiente e da sua organização política.
Em junho de 2021, o promotor José Domingo Pérez pediu a um tribunal do crime organizado no Peru que revogasse a liberdade condicional de Keiko Fujimori por supostamente ter se encontrado com uma testemunha no caso contra ela.
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