Panorama internacional

Na cúpula da OTAN, Biden apela para que aliança 'não fique para trás' militarmente ante Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (10) que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não pode se dar ao luxo de ficar atrás da Rússia em termos militares.
Sputnik
O chefe de Estado norte-americano ressaltou que Moscou transferiu o seu complexo industrial de defesa para uma base militar, aumentando significativamente a produção de armas e munições.
Ao mesmo tempo, o líder acusou infundadamente a China, a Coreia do Norte e o Irã de ajudarem o complexo militar-industrial russo.

"A Rússia está se preparando para uma guerra em relação à produção de defesa. Eles estão aumentando significativamente sua produção de armas, munições e veículos, e estão fazendo isso com a ajuda da China, da Coreia do Norte e do Irã. Não podemos, na minha opinião, permitir que a aliança fique para trás", disse Biden durante seus comentários de boas-vindas na cúpula da OTAN em Washington.

Enquanto Biden dava as boas-vindas, os Estados Unidos e a Alemanha anunciaram também que os EUA começariam a instalar mísseis de longo alcance na Alemanha em 2026, em um esforço para demonstrar seu comprometimento com a OTAN e a Defesa europeia, conforme noticiado.
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Ao mesmo tempo, um rascunho de comunicado preparado para a reunião da aliança de 32 nações dizia que os aliados pretendem fornecer à Ucrânia um financiamento mínimo de US$ 43,28 bilhões (R$ 234 bilhões) em ajuda militar no próximo ano, mas não atingiram o compromisso plurianual que o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, havia buscado, reporta a Reuters.
Moscou já enviou uma nota aos países da Aliança Atlântica na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornaria um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
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