"Esse é um novo tipo de fóssil, e sua escala supera a de fragmentos individuais de DNA antigo — uma sequência um milhão de vezes maior. É também a primeira vez que um cariótipo [o conjunto de cromossomos dentro de um núcleo de uma célula] de qualquer tipo foi determinado para uma amostra antiga", afirmou o geneticista Erez Lieberman Aiden, do Baylor College of Medicine, nos EUA.
"Os cromossomos fósseis são um divisor de águas, porque conhecer a forma dos cromossomos de um organismo torna possível montar a sequência inteira de DNA de criaturas extintas. Isso permite os tipos de insights que não seriam possíveis antes", disse a geneticista e coautora principal do estudo Olga Dudchenko, do Baylor College of Medicine e da Rice University, citada pelo Science Alert.