A Suécia encerrou o caso das explosões dos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte), anunciou o primeiro-ministro do país à revista norte-americana TIME.
"Tivemos uma investigação formal porque o caso não ocorreu em território sueco, mas na zona econômica [exclusiva] da Suécia. Isso foi conduzido de forma bastante tradicional e eles [investigadores] concluíram que não poderiam acusar ninguém. Eles não tinham um caso, por isso, está encerrado para nós", disse Ulf Kristersson em uma entrevista divulgada neste sábado (13).
Ao mesmo tempo, o político sueco se recusou a apresentar qualquer resultado da investigação.
As explosões em dois gasodutos russos de exportação de gás para a Europa, nos dois nós do Nord Stream, e num dos dois nós do Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2), ocorreram em 26 de setembro de 2022. A operadora dos gasodutos, Nord Stream AG, disse que os danos aos dutos não tinham precedentes e que era impossível estimar o prazo para as reparações. O gabinete do procurador-geral da Rússia abriu um processo de terrorismo internacional sobre o caso.
O promotor sueco Mats LJungqvist disse em fevereiro de 2024 que a Suécia havia parado de investigar o incidente, explicando isso pelo fato de o caso não estar sob a jurisdição do país.
A Dinamarca também se recusou a continuar investigando os ataques aos gasodutos, pois os representantes da polícia não encontraram motivos suficientes para abrir um processo criminal. No entanto, os especialistas dinamarqueses concluíram que houve uma "sabotagem deliberada".
Atualmente, somente a Alemanha continua investigando as explosões.