"Mas três anos mais tarde, os críticos argumentam que a parceria AUKUS teve pouco progresso. Ela enfrenta dúvidas em todos os três países sobre quando será capaz de efetuar as entregas. Até mesmo os apoiadores admitem que o AUKUS deve demonstrar resultados tangíveis até o final deste ano, se quiser ter sucesso", relata a agência.
Acrescenta-se que os Estados Unidos, em uma tentativa de compensar décadas de cortes de produção pós-Guerra Fria, procuram produzir submarinos nucleares em um ritmo sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com um relatório do governo citado pela Bloomberg, mesmo que eles atinjam seus indicadores planejados, pode surgir uma escassez de submarinos de ataque nos EUA assim que eles começarem a enviá-los para a Austrália.
"Se avançarmos em dez anos, ficarei chocado se os australianos tiverem um submarino", disse Todd Harrison, um membro sênior do Instituto Americano de Empresas. "Parece muito otimista pensar que todos esses investimentos vão acontecer até lá."
As autoridades dos três países não são tão pessimistas, mas admitem que o esforço enfrentou obstáculos precoces.
Além dos submarinos, o pacto AUKUS prevê que os três aliados compartilhem algumas de suas tecnologias militares mais sensíveis, desde inteligência artificial até mísseis hipersônicos.