Panorama internacional

Países da UE consideram adotar modelo de recrutamento da Suécia para reforçar suas tropas, diz mídia

O modelo de recrutamento da Suécia despertou interesse na Alemanha, no Reino Unido e nos Países Baixos, à medida que os três países procuram fortalecer as suas fileiras já esgotadas, informou o Politico nesta terça-feira (16).
Sputnik
Neste ano, os centros de testes de recrutamento em toda a Suécia vão examinar 110.000 adolescentes do sexo masculino e feminino, e espera-se que cerca de um quarto deles seja chamado para fazer exames físicos e mentais, afirma a apuração. Então, um terço dos mais promissores será convocado para as Forças Armadas do país para servir durante nove a 15 meses, independentemente da sua vontade. Para adoçar a pílula, Estocolmo está realizando uma campanha de informação enfatizando os benefícios do serviço militar para o desenvolvimento pessoal e elogiando aqueles que sacrificam o seu tempo para defender o país.
Berlim, Londres e Amsterdã, entre outras grandes capitais europeias, demonstraram interesse nesse sistema, uma vez que o recrutamento pode ser uma opção viável para garantir o crescimento contínuo das suas forças militares, afirma o portal.
Em junho, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, propôs estabelecer o serviço militar seletivo para voluntários "como um primeiro passo" na Alemanha, depois de ter visitado um desses centros suecos, informou o Politico.
Em abril, o governo sueco disse que, a partir do outono de 2025, os alunos do ensino secundário do país vão estudar a defesa nacional e o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), incluindo o direito militar internacional, bem como a política externa e de segurança nas relações internacionais. O Ministério da Defesa sueco afirmou também que é necessário reforçar as capacidades de defesa do país aumentando os gastos, o número de recrutas e o potencial de defesa aérea.
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