"Não adianta você aumentar o orçamento da Defesa, preservar o orçamento da Defesa, enquanto essa questão dos salários e pensões não for rediscutida", acrescenta a analista.
"O ministro da Defesa, José Mucio, afirmou em palestra dada na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, que a PEC prevê um aumento gradual, ano após ano, até alcançar o patamar de 2% do PIB. Críticos a esse aumento argumentam que os recursos destinados à Defesa são mal geridos. Logo, o ponto central não se encontra no valor destinado para a pasta de Defesa, e sim para onde são destinados tais recursos", contou sobre o PL.
"Nos dias de hoje, na liderança deste ranking, está a Colômbia, aportando cerca de 2,9% do PIB em gastos militares, cerca de US$ 10,7 bilhões [R$ 60,2 bilhões]. Já o Brasil aportou pouco mais da metade dos gastos colombianos, enviando cerca de US$ 22,9 bilhões [R$ 128,9 bilhões]. Cabe ressaltar que o PIB da Colômbia em 2023 atingiu o patamar de US$ 363,8 bilhões [R$ 2,05 trilhões], e o PIB do Brasil chegou a US$ 2,1 trilhões [R$ 11,8 trilhões]", explicou.
"Outros comandantes também se pronunciaram alertando sobre suas necessidades e vulnerabilidades da Defesa Nacional, da força terrestre. Há, por exemplo, a inexistência de uma defesa de média e longa altura [de 3 a 15 mil metros do solo], e da Força Aérea há a necessidade de drones para uso militar."