"O governo australiano impôs sanções financeiras direcionadas e proibições de viagem contra sete israelenses, bem como sanções financeiras direcionadas a uma organização por envolvimento de colonos na violência contra palestinos na Cisjordânia", detalhou o ministério.
A chancelaria do país destaca ainda que as pessoas sancionadas estavam envolvidas em ataques violentos contra palestinos, que incluíam "espancamentos, violência sexual e tortura". Já com relação a empresa que recebeu as restrições, a pasta acrescentou que pertence a um grupo de jovens "responsável" por incitar e cometer violência contra comunidades palestinas.
"Instamos Israel a responsabilizar os culpados pela violência dos colonos e a cessar as atividades de colonização contínuas, que só aumentam as tensões", pontua.
Sindicato norte-americano pede fim de apoio
Em meio ao aumento da pressão internacional sobre Israel por conta da guerra na Faixa de Gaza, um grupo de sindicatos que representam milhões de trabalhadores dos Estados Unidos exigiu que o presidente Joe Biden garantisse um cessar-fogo imediato e deixasse de enviar ajuda militar a Tel Aviv.
As informações foram veiculadas pelo jornal The New York Times na última terça (23). "[Cortar imediatamente a ajuda militar ao governo israelense] é necessário para alcançar uma solução pacífica para o conflito", afirmam os trabalhadores em carta enviada ao presidente Joe Biden e à qual o jornal norte-americano teve acesso.