A questão do trânsito de petróleo da Rússia através da Ucrânia deve ser resolvida até setembro. Caso contrário, a Hungria enfrentará escassez de combustível, disse a administração do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
"Se a situação não for resolvida, poderá haver uma escassez de combustível. É claro que ainda não há necessidade de pânico, pois há muitas reservas, mas uma solução deve ser encontrada antes de setembro", disse Gergely Gulyás, chefe da administração do premiê húngaro, segundo a Sputnik.
Ele acrescentou que não é apenas a Hungria que está sendo chantageada por Kiev ao interromper o trânsito de petróleo da Rússia por causa de sua posição sobre o conflito na Ucrânia.
"A Ucrânia está chantageando dois países, Hungria e Eslováquia, que têm consistentemente favorecido um cessar-fogo e o início das negociações de paz", falou Gulyás em uma reunião do governo.
Peter Szijjartó, ministro das Relações Exteriores da Hungria, disse anteriormente que o fornecimento de petróleo da empresa russa Lukoil através da Ucrânia pelo oleoduto Druzhba havia sido interrompido. Em resposta, a Hungria e a Eslováquia iniciaram na segunda-feira (22) consultas da Comissão Europeia com a Ucrânia. Budapeste e Bratislava sublinharam que, se as consultas não derem certo, eles iniciarão um processo de arbitragem.