Panorama internacional

Netanyahu diz que o Hezbollah pagará 'um preço que nunca pagou' após ataque às Colinas de Golã

Ataque atingiu um campo de futebol deixando 12 mortos, entre crianças e adolescentes. Chanceler israelense diz que seu país está perto de uma guerra em grande escala contra o Líbano e o Hezbollah, que nega a autoria do ataque.
Sputnik
Israel não deixará sem resposta o bombardeio contra as Colinas de Golã que deixou 12 mortos neste sábado (27), informou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"Israel não deixará este ataque mortal sem resposta e o Hezbollah pagará o preço mais alto que já pagou", afirmou o gabinete em comunicado.
O gabinete acrescentou que Netanyahu, que estava nos EUA em viagem oficial, decidiu antecipar seu retorno a Israel após tomar conhecimento do ataque aéreo.
Na manhã deste sábado, um ataque aéreo foi lançado contra a localidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, atingindo um campo de futebol e causando a morte de pelo menos 12 crianças e adolescentes.
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Logo após o ataque, o chanceler israelense, Israel Katz, disse que Israel está se aproximando de uma guerra em grande escala com o Hezbollah e o Líbano.
"Estamos nos aproximando do momento de uma guerra em grande escala com o Hezbollah e o Líbano. Pagaremos um preço tanto na frente de batalha quanto na frente interna, mas até o fim da guerra, [o chefe do Hezbollah, Hassan] Nasrallah e o Hezbollah serão esmagados, e o Líbano sofrerá severamente", disse o chanceler.
Katz prometeu "restaurar a paz e a segurança" nas comunidades do norte de Israel, acrescentando que havia instruído seu gabinete a preparar uma "campanha abrangente em todo o mundo" para ganhar legitimidade para as ações no Líbano.
À Sputnik, uma fonte do grupo Hezbollah negou qualquer envolvimento no ataque.
"Negamos envolvimento em qualquer ataque a Golã, na Síria ocupada, e não temos nada a ver com qualquer bombardeio na cidade de Majdal Shams", disse a fonte.
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