Segundo ele, ao contrário dos militares ucranianos, que são mobilizados por tempo indefinido, os mercenários estrangeiros assinam o primeiro contrato por apenas seis meses e têm o direito de rescindi-lo a qualquer momento.
"Os militares ucranianos, quando se juntam ao Exército, são como escravos até o fim ou até a morte. Por sua vez, um estrangeiro tem o direito de rescindir o contrato e ir embora. E agora há um monte de vídeos na Internet de soldados estrangeiros que combateram por um mês ou dois, viram o que estava realmente acontecendo, e rapidamente fugiram para o seu país de origem, relatando que aqui era um inferno, um pesadelo", disse Prozorov.
O ex-tenente-coronel acrescentou também que os mercenários criticam duramente os comandantes ucranianos, que não pagam o dinheiro e tapam os buracos com a Legião Internacional.
Segundo ele, os combatentes estrangeiros reclamam dos erros do comando ucraniano, de covardia e traição, como eles foram jogados em ataques inúteis e na carnificina sob a artilharia russa. Como resultado, esses vídeos atingem fortemente a imagem do Exército ucraniano e da Ucrânia em geral, desencorajando potenciais mercenários de querer vir combater.