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Chineses passam à frente da Petrobras e levam mais da metade do petróleo em leilão de pré-sal

As petroleiras China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e PetroChina levaram 23 milhões dos 37,5 milhões de barris de petróleo vendidos em um leilão realizado nesta quarta-feira (31) pela Bolsa de Valores de São Paulo. O restante, 14,5 milhões, ficou com a Petrobras.
Sputnik
Com a compra dos chineses, a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) arrecadou R$ 17 bilhões no 4º Leilão de Petróleo da União, que está sob o regime de partilha.
O valor ficou acima dos R$ 15 bilhões que eram esperados, segundo o jornal O Globo.
Estavam habilitadas para participar do leilão a Petrobras e a Refinaria de Mataripe, além das petroleiras ExxonMobil, Equinor, Galp, PRIO, Shell, TotalEnergies, CNOOC e PetroChina.
A PPSA é uma estatal que foi criada para gerenciar e fiscalizar a produção de petróleo e gás sob o regime de partilha. Nesse modelo, as petroleiras repassam parte da produção para o governo, cujo percentual é definido no momento do leilão do bloco, explica a mídia.
O volume de óleo foi dividido em quatro lotes que serão produzidos nos campos de Mero e Búzios, ambos no pré-sal da Bacia de Santos, ao longo de 2025. Na modalidade, vencem as propostas que tiverem o menor desconto em relação ao preço estabelecido pela PPSA.
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Nesse leilão, foi estipulado como preço mínimo o valor do chamado "Brent datado", que tem como base o preço do petróleo bruto leve do mar do Norte, acrescido de um desconto máximo de US$ 4,40 (R$ 24,8) para os lotes de Mero e de US$ 4,25 (R$ 24) para o lote de Búzios. Esse desconto ocorre porque o comprador precisa pegar o óleo diretamente no navio-plataforma FPSO, em alto-mar.
O leilão contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes.
Os recursos, que serão destinados ao Fundo Social, só entrarão no caixa do governo, via Tesouro, entre abril de 2025 e abril de 2026.
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