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Lula cumprimenta premiê do Reino Unido em ligação e faz convite para visita ao Brasil

Na manhã desta quarta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. De acordo com a nota do Palácio do Planalto, no diálogo de cerca de 15 minutos, Lula cumprimentou o britânico pela vitória do Partido Trabalhista na recente eleição.
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Lula também convidou Starmer a vir ao Brasil, que não recebe uma visita de um primeiro-ministro do Reino Unido há 15 anos.

"O presidente brasileiro ressaltou que deseja reforçar os laços bilaterais e recordou que em 2025 serão celebrados 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Reino Unido. Reforçou que conta com a presença do primeiro-ministro Starmer na Cúpula do G20, em novembro próximo, e enfatizou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no dia 24 de julho corrente", diz o comunicado do Palácio do Planalto à imprensa sobre o telefonema.

O chefe de Estado brasileiro também convidou o Reino Unido a aderir à iniciativa da Aliança Global, acrescentou a nota, a qual é uma das propostas prioritárias do Brasil à frente da presidência do G20.
Por sua vez, Starmer confirmou o interesse britânico de trabalhar com o Brasil na área da agenda climática, sobretudo no contexto da realização da COP 30 em Belém.
Lula chamou o premiê para participar da reunião dos países democráticos contra o extremismo, que será realizada em setembro próximo, em Nova York, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, informou o comunicado.
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Starmer é advogado especializado em direitos humanos. Antes de ganhar destaque na política, o afiliado ao Partido Trabalhista britânico recebeu o título honorário de Conselheiro da Rainha em função de sua atuação nos tribunais. Depois, foi diretor do Ministério Público.
No cargo, decidiu não processar criminalmente os policiais envolvidos no assassinato, em 2005, do brasileiro Jean Charles de Menezes no metrô de Londres, em um caso com ampla repercussão internacional. À época, concluiu que não havia provas suficientes para uma condenação, relembra a Folha de S.Paulo.
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