Haniya nasceu em um campo de refugiados perto da Cidade de Gaza em 1962, juntando-se ao Hamas no final dos anos 1980 durante a Primeira Intifada, ou levante.
O homem de 62 anos serviu como primeiro-ministro da Autoridade Palestina entre 2006 e 2007, depois que o Hamas ganhou a maioria dos assentos nas eleições legislativas palestinas na época.
Após o estabelecimento de uma administração liderada pelo Hamas na Faixa de Gaza, como resultado da briga do Hamas com a facção rival Fatah, Haniya serviu como líder do governo de fato em Gaza em 2007-2014.
Em 2017, ele foi selecionado para substituir Khaled Meshal como chefe do gabinete político do Hamas.
Haniya deixou Gaza em dezembro de 2019, indo morar na Turquia e no Catar, construindo sua autoridade para representar o Hamas no exterior.
Suas visitas anteriores mais notáveis ao Irã incluíram o funeral de Qassem Soleimani, um alto comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) que foi morto por um ataque de drone dos EUA em 2020, e a posse do presidente iraniano Ebrahim Raisi em 2021.
Em abril deste ano, ataques aéreos israelenses mataram três dos filhos de Haniya e quatro de seus netos, com Haniya deixando claro na época que suas mortes não afetariam o cessar-fogo e as negociações de reféns que estavam em andamento naquela época.