"O Ocidente ainda está mais preocupado com os riscos de curto prazo da escalada do que com as consequências a longo prazo da derrota da Ucrânia", disse ele ao Newsweek.
Segundo Lough, os países ocidentais ainda estão dispostos a apoiar Kiev, mas não têm uma estratégia para pôr fim ao conflito. Além disso, o ex-representante da Aliança Atlântica enfatizou que o Ocidente em 2022 perdeu a oportunidade de fornecer à Ucrânia as armas necessárias.
Anteriormente, o governo alemão aprovou um projeto de orçamento para 2025, no qual se planeja alocar € 4 bilhões (R$ 24,2 bilhões) para apoio militar à Ucrânia, que é metade do valor deste ano.
Por sua vez, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse que, se for eleito, poria fim a todos os conflitos internacionais no mundo "que a atual administração de Joe Biden criou", incluindo o ucraniano.
Moscou tem repetidamente afirmado que a assistência militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, e que quaisquer meios de transporte carregando armas se tornam um alvo legítimo para o Exército russo.