O comunicado dos ministros de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além do Alto Representante da União Europeia, destaca a ameaça de um conflito mais amplo na região.
"Pedimos que todos se abstenham de perpetuar o atual ciclo de violência retaliatória, reduzam as tensões e se envolvam de maneira construtiva para a desescalada", enfatiza a declaração.
Preocupações um tanto duvidosas
Embora os ministros dos EUA e do Reino Unido tenham assinado a declaração conjunta, vale lembrar que ambos os governos foram fiéis provedores financeiros e armamentistas à gestão de Benjamin Netanyahu em sua investida contra os palestinos na Faixa de Gaza.
Israel recebe anualmente pelo menos US$ 3,8 bilhões (R$ 21,7 bilhões) dos Estados Unidos em ajuda militar. Tal ajuda tem sido crucial para nutrir a indústria de armamentos israelense e transformá-la em uma das mais letais e tecnologicamente avançadas do mundo.
No entanto, os Estados Unidos também se beneficiam periodicamente dessa relação militar e financeira única com Israel. A título de exemplo, satélites de reconhecimento e sistemas de defesa aérea israelenses desempenharam um papel fundamental durante a Guerra do Golfo, travada pelos norte-americanos.