"Essa é uma espécie de um recuo rotineiro nos mercados devido a índices econômicos mais fracos. Isso geralmente acontece no meio de uma recuperação econômica. Não chamaria isso de Cisne Negro", disse Korolev.
Ele observou que os índices econômicos relativamente fracos, um dólar forte e a força do iene provocaram a situação atual no mercado acionário global.
"O iene é uma moeda de financiamento, portanto, quando se torna menos acessível, os mercados de risco se retraem", observou ele. "As vendas nos EUA ocorreram após a maior queda de todos os tempos no índice Nikkei do Japão, que foi causada pelos fracos números econômicos dos EUA."
A queda das ações no mercado norte-americano mostrou poucos sinais de desaceleração na segunda-feira (5), já que os temores de uma possível recessão na maior economia do mundo afetaram o valor das ações em Wall Street.
Cerca de 90 minutos após a abertura da nova semana de negociações, o índice S&P 500, que acompanha as ações das 500 maiores empresas dos EUA, caiu 2,7%, ampliando a queda de 2% da semana anterior.
O índice Nasdaq Composite, de alta tecnologia, que inclui ações como Amazon, Apple, Netflix e Google, caiu 3,7%, somando-se à queda de 3,4% da semana passada.
O Dow Jones Industrial Average, o indicador mais amplo dos mercados acionários dos EUA, caiu 2,7% no dia, assim como o S&P, somando-se ao déficit de 2,2% da semana anterior.
As ações em Wall Street começaram a cair depois de um relatório sobre o emprego em agosto do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos que pareceu mais fraco do que era esperado, o que aumentou os temores de uma recessão.