O país segue o exemplo do Mali, que anunciou o rompimento das relações com a Ucrânia na última segunda-feira (5). O Mali acusou Kiev de apoiar grupos terroristas que operam no país africano.
O porta-voz do governo do Mali, coronel Abdoulaye Maiga, acusou um alto funcionário ucraniano de ter admitido o papel de Kiev na derrota que as tropas malinenses sofreram em julho.
No dia 4 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores do Senegal convocou o embaixador da Ucrânia no país, Yuri Pivovárov, devido à sua aprovação expressa aos combatentes no norte do Mali, que causaram grandes perdas às forças governamentais.
Além disso, as autoridades do país africano afirmaram que decidiram alertar oficialmente os órgãos regionais e internacionais, bem como os países que apoiam Kiev, e salientar que a Ucrânia "declarou aberto e público o seu apoio ao terrorismo".
Como consequência, o Mali "considera o apoio à Ucrânia como apoio ao terrorismo internacional", diz o documento.
O governo de transição do Mali disse também que vai tomar medidas para evitar a desestabilização do país a partir do território de outros Estados africanos, em particular a partir das embaixadas ucranianas na sub-região e envolvendo "terroristas disfarçados de diplomatas".
Na última terça-feira (30), o meio de comunicação Senenews relatou que as autoridades do Mali e da Mauritânia estavam investigando o envolvimento de instrutores militares ucranianos no conflito de um ano no Mali ao lado dos rebeldes.