"Uma importante universidade chinesa criou um centro de pesquisa para a interface cérebro-computador, uma tecnologia que dá aos seres humanos a capacidade de controlar dispositivos externos, como computadores ou membros robóticos, com suas mentes", escreve o artigo.
O custo do centro, de acordo com o jornal, é de 400 milhões de yuan (R$ 320,36 milhões).
Espera-se que o centro desenvolva tecnologias de interface no setor médico e de saúde, em especial para restaurar a visão de cegos e a mobilidade de pessoas com paralisia.
O jornal observa que hoje a China está buscando reduzir a lacuna no campo das tecnologias de interface cérebro-computador com os Estados Unidos que têm liderado essa tecnologia há anos, sendo a Universidade da Califórnia em Berkeley e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts os líderes das pesquisas.
Em particular, de acordo com o artigo, a partir de 2019, o número de publicações científicas sobre o tópico de interfaces neurocomputacionais na China excede o mesmo indicador nos Estados Unidos.
Anteriormente, a empresa norte-americana Neuralink Corp, a pioneira da interface cérebro-computador, fundada por Elon Musk em 2016, relatou ter implantado com sucesso um chip em um segundo paciente paralisado que permite que ele use dispositivos digitais usando apenas seus pensamentos.